Penhascos negros mergulham no mar azul
Traçando uma linha branca de espuma
Parece tombada das nuvens
Que pintam de branco um céu azul
Sinto-me livre como uma gaivota
Deixando-se elevar sem esforço
Pairando sobre as ondas... flutuando
Deliciando-se nesta paisagem estival
As casas brancas serpenteiam pela encosta
Ao longo de uma estrada poeirenta
Que termina abraçando-se ao mar
Numa praia que se estende para sul
Aqui não há pressa, o tempo parou
Para além do suave rumor das ondas
Uma cigarra toca uma melodia estival
A gaivota pousa no molhe cantando
As pequenas embarcações abraçadas
Descansam da faina ao abrigo do pontão
O pequeno guindaste perfila-se com o farol
Pequenas bóias vermelhas salpicam a paisagem
Continuo à procura da bela Nereida
Vejo a sua silhueta nas ondas
Sinto o seu sopro no vento
Absorvo o seu perfume na maresia...
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