São 18:00 de uma tarde de Agosto, uma ligeira brisa vai correndo sobre a água, enrugando-a suavemente, as pequenas ondas vão-se quebrando nas rochas. Está calor, um doce calor típico dos fins de tarde estivais.
O sol brilha nas rugas do mar, dando-lhe um tom dourado, que contrasta com os rochedos e com o azul. Lá longe, muito longe, vislumbram-se nuvens de algodão pousadas sobre a terra que se perde no horizonte.
Um odor salgado inunda o ar trazido pela brisa onshore, depositando-se nos lábios, na alma, dando sabor a um quadro que trás a banda sonora do vento cantando nos arbustos ressequidos.
Fecho os olhos e recuo 6 anos, até ao dia em que tirei esta foto, todas as emoções e sensações regressam. Uma cor preenche a minha imaginação o AZUL...
Não há um caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho.
Fiquem bem no lado escuro da Lua.
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