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A viagem foi bastante rápida, pois os 225 CV do semi-rigido não deixaram os seus créditos por mãos alheias. Ainda houve tempo para uma visita às grutas da Ponta da Passagem.
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Desta vez vi um dos motores, infelizmente a suspensão e um mau posicionamento do flash não permitiram boas fotos.
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O mergulho foi prosseguindo com vistas espectaculares como só um naufrágio propicia, aqui e ali surgia exemplares de peixes de grandes dimensões para a espécie, como este Bodião listado no dorso o Sargo Veado (o maior que já vi) e os Salmonetes extraordinariamente grandes.
Apesar de ter levado 2 lanternas não pude usar nenhuma delas, uma estava avariada e a outra sem pilhas. Isto é
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Assim não consegui ver um lavagante e 2 safios que se encontravam dentro da estrutura do barco.
O mergulho foi bastante "plano", sendo que a profundidade máxima que atingi foram os 24,8 metros, precisamente a meio do mergulho.
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Em termos de fauna, para além do já citado, foi escassa aquilo que se viu, apenas a realçar uma enorme quantidade de abróteas ainda jovens.
Aos 22 minutos de mergulho o computador mandou-me regressar à superfície. O meu consumo de ar é elevado e começo a acreditar que não vai ser possível reduzi-lo, pois já à superfície sinto que necessito de muito ar normalmente.
A minha garrafa era a do costume de apenas 12 litros, vou ter de investir algum dinheiro num rebreather, a hipótese de comprar uma garrafa maior talvez não valha a pena. O futuro do mergulho está nos equipamentos em circuito fechado ou semi-fechado, pena é que o preço e a manutenção ainda sejam um tanto elevados. A única coisa que sinto que vou ter saudades é do som das bolhas de ar, que faz parte do meu imaginário.
no Wet Side
Fiquem Bem no Lado Escuro da Lua!