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Finalmente pude voltar a mergulhar, já havia 49 dias que não molhava as guelras na água salgada. Este foi o mergulho mais frio e com mais corrente que já fiz (12º e uns 2 nós de corrente).
A parte boa foi que devido a ter de nadar contra a corrente durante quase todo o mergulho, ia com o divemaster e tivemos de seguir o plano de mergulho à risca, estava bem quentinho, aliás tão quente que agora dói-me o corpo todo!
Outra coisa boa é que a corrente acabou por nos colocar mesmo junto ao cabo da ancora do barco enquanto fazíamos a paragem de segurança (em 3 minutos recuamos toda a distancia que percorremos durante 38!!!).
Outra coisa má que por fim até foi boa foi que me esqueci da câmara, fiquei furioso, já ia a meio caminho da Sesimbra quando me lembrei que não tinha colocado a dita cuja dentro da caixa estanque. Depois quando lutava contra a corrente agradeci do fundo do coração pelo esquecimento. Imagino o arrasto que me ia causar mais aquele corpo.
Quando fui arrumar o equipamento, tive de dar um jeito na arrecadação pois estou a planear ir mergulhar a Peniche lá para 5ª feira tive de voltar a pôr lá o desumidificador pois preciso de secar o material, Ao tirar um dos sacos de material velho dei com a primeira máscara de mergulho que tive, uma Nemrod Atlanta (na foto).
A visibilidade é enorme, ainda me fica bem na cara, mas já não veda. Tinha uma válvula de purga que agora purga para os 2 lados e a presilha já se partiu, aliás ela partiu-se com o uso, ainda a remendei com agrafos, mas era demais para a pobre. Daí a ter comprado outra Nemrod, uma Tossa, já com um ar mais moderno e que também a tenho guardada.
Foi através daquele vidro que pela primeira vez vi esse mundo maravilhoso e magnífico que é o fundo do mar.
Fiquem Bem no Lado Escuro da Lua!