sábado, 23 de abril de 2011

Vamos a ver se é desta

Já passou 1 mês desde que iniciei este post. Não tenho tido disponibilidade, nem mental nem de tempo. Agora estou a meio de umas férias e com os serviços encerrados já posso dispor de algum tempo para o lazer. É que sempre que estou no computador tenho trabalho para fazer, tenho alguém que está "encravado" ou os postos de trabalho estão todos ocupados ou há um problema num programa ou há uma alteração urgente... Quando não há nada disto sou eu que acho que determinado procedimento faria mais sentido de outra forma...


Resumindo a minha vida de uma forma mais poética - Estou como o mar, em constante mudança, às vezes calmo, às vezes em completa agitação; às vezes em solidão, às vezes no meio de uma multidão, desde o Verão passado que as mudanças têm sido a única constante na minha vida, no amor, nas amizades, na família, no trabalho e até na aparência.

Nunca passaram tantos meses sem mergulhar. Nunca estive tanto tempo sem me deixar abraçar pelo mar. Talvez aqui resida uma boa parte das responsabilidades por tão longo afastamento. Uma miríade de razões provocou este afastamento, desde logo o aumento logarítmico das responsabilidades no trabalho e consequente aumento das preocupações, estudos e pesquisas; por outro lado decidi aprofundar-me em termos religiosos/filosóficos e tenho-me dedicado profundamente à meditação.


Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho!

10 comentários:

  1. Maria do MAR25/4/11 00:25

    Welcome!

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  2. Todos precisamos de um tempo em especial para nos entendermos nos conhecermos,a vida passa e acaba por termos sempre um vazio e penso que é quando aceitamos que temos esse vazio que a busca se inicia com a procura interior que estas a fazer nesses estudos que levam á pacificação do espírito, também sou ligada ao budismo e à gnose que nos leva ao conhecimento de nós mesmos e a meditação é algo que nos fortalece muito.
    fico muito contente de teres voltado de te encontrares em novo estagio na tua vida espero que a tua filhinha esteja bem pois sei que é o grande amor da tua vida, e vai de encontro ao teu mar que sempre te trouxe tanta paz.
    fica bem meu amigo
    beijos

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  3. Nem mais, caro Nitrox, o importante é encontrares o teu equilíbrio, seja no budismo seja na arte de equilibrar cadeiras com os caninos.

    Abraço!

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  4. Antes de mais, bem aparecido sejas.

    Por acaso, também acho que já estava na hora de dares um mergulhito e trazeres uma daquelas deliciosas parábolas tão bem ilustradas!...

    Essas misturas de ioga, tiro ao "álvaro" e meditação contemplativa não são um bocadito explosivas?... Misturas... sabes como é!...

    Bem, brincadeiras à parte, uma vez andei a "estudar" para "meditadora", mas quando aquilo me começou a cheirar a seita, virei o barco. Assim, posso dizer que não sei o que é isso da meditação contemplativa... Até posso tentar, mas, quando dou por isso, já estou a pensar e, quanto mais a gente tenta deixar de pensar, mais pensa e lá se vai a meditação pró... Pois!...

    Como disse o Rafeiro Perfumado, o importante é mesmo encontrar o equilíbrio... O diabo é que ele gosta demais de brincar às escondidas (o equilíbrio, quero dizer)... e a gente alinha na brincadeira, a bem dizer!...

    (Hoje deve ter sido dia de me darem corda!...)

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  5. Maria do Mar - Estava difícil, mas cá estou.

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  6. Multiolhares - Obrigado. A minha viagem de auto-conhecimento está longe de acabar, apenas teve uma mudança de velocidade.

    Sozinhos passamos a ter mais tempo para nos interrogarmos e para nos irmos descobrindo.

    A minha filhota está bem e recomenda-se, passou por uma fase má - quem na situação dela não passaria - mas está agora a melhorar e a progredir.

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  7. Rafeiro Perfumado - Essa de equilibrar cadeiras com os caninos é no mínimo estranha, mas fez-me lembrar aquele comercial da pasta medicinal Couto "Palavras para quê, é um artista português e só usa pasta medicinal Couto".

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  8. Lélé - Não é bem uma mistura, tirando o Yoga, que pratico antes de qualquer outra técnica, inclusive antes de ir mergulhar, de modo a sossegar a mente e o espírito e a regularizar a respiração; o tiro com arco é apenas uma forma de meditação dinâmica em contraponto com a meditação que chamo contemplativa, porque ao contrário de fixar o olhar no chão a 1 metro de distancia, contemplo a natureza.

    Existem de facto seitas, algumas pouco recomendáveis, por isso é preciso algum cuidado com quem nos aproximamos nesta busca. Optei por procurar o meu caminha em solidão, tive alguns mestres segui alguns ensinamentos mas, tal como o próprio Buda disse, equacionei-os e procurei encontrar em mim o caminho.

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  9. Nitrox, efectivamente, o caminho só passa por nós próprios. É um caminho cheio de pedregulhos, onde, às vezes, parece que caminhamos com a cabeça e não com os pés... Entendi o que dizias, a propósito da mistura e deu-me para a brincadeira, mas o que acrescentaste neste comentário é muito importante. Obrigada.

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  10. Nitrox, tirando uma coisinha aqui, alterando uma outra ali e, pudia ter sido eu a escrever este post!!! todos necessitamos um "Tempo" de vez enquando mas o caminho é sempre em frente ;) Força!
    Beijos

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Obrigado por mergulhar aqui