segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Pôr-do-Sol



O pôr-do-sol é sempre algo de fascinante, infelizmente agora não posso ir dar um pulinho à praia e contemplá-lo depois de sair do trabalho, resta-me pois os fins-de-semana. Estava a entrar no barco e vi como estava bonito o céu, com os tons rosa e azul típicos desta hora do dia, ocorreu-me olhar à volta e ver a reacção das outras pessoas, ninguém estava prestando atenção, atrasei o passo na esperança de ver alguém a olhar para ele, mas nada ninguém pára para ver o pôr-do-sol. E este estava particularmente exuberante.

Lê-se o jornal ou a Caras, olha-se para o chão ou para o relógio, brinca-se com telemóvel, mas para olhar para aquilo que é belo, para saborear a vida ninguém parece ter tempo. O Dalai Lama diz que a humanidade vive como se nunca morresse e morre como se nunca tivesse vivido. Mais uma vez encontro uma profunda sabedoria nas palavras de Sua Santidade.

Longe de criticar ou de me achar superior, sinto compaixão por todos os que atravessam a sua existência sem viverem. Muitos têm perfeita noção disto, outros acham que uma existência carregada de materialismos, passada a correr para ganhar mais e mais chama-se vida, é destes que sinto maior compaixão, pois sentirão uma enorme dor quando tiverem de abandonar este mundo.


Fiquem Bem!

2 comentários:

  1. Sabes dar valor aquilo que tens, respiras e vives, infelizmente há pessoas que vivem mortas sem o saberem...e é tão triste!!
    Dá saudades a esse mar que tb é meu.

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  2. Porque é que personalizas a revista que leste e não o jornal? Vá, quanto é que a Caras te pagou?

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